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ESG: Como integrar o "S" ao propósito corporativo da sua empresa

Saiba neste artigo tudo o que você precisa para tornar realidade esse desafio que muitas de empresas estão buscando resolver.

 

1) Como realizar projetos de impacto

2) Integrando o "S" à sua empresa

3) Como acompanhar a evolução do investimento social realizado?

 

Para que os negócios cresçam de forma sustentável, com responsabilidade social e de acordo com as boas práticas de gestão ESG (Ambiental, Social e Governança), é preciso investir de forma assertiva em projetos estratégicos. Quando se trata de Investimento Social Privado no "S" do ESG, a situação se torna mais complexa. Quer uma lista dos motivos? Aqui estão:

 

  1. Falta de conhecimento: As empresas podem não entender os benefícios dos projetos sociais ou as oportunidades em colaborar com organizações sociais.

  2. Falta de resultados tangíveis: Algumas empresas optam por investir em outras áreas devido à facilidade em mensurar os resultados.

  3. Olhar de curto prazo: Empresas estão cada vez mais focadas em metas de curto prazo e, com isso, dão pouca atenção a ações em projetos sociais.

 

A insegurança é um grande fator na hora de investir. Agora que as empresas estão sendo muito exigidas a se adequarem às boas práticas ESG, o fator tempo não colabora nesse momento. Direcionar as empresas ao universo do "S" com investimento social privado e responsabilidade social é nossa expertise. Sabemos lidar com todas essas dores e mais algumas. Por quê? Porque sabemos que, para gerir um bom projeto de alto impacto, é preciso domínio de diversas habilidades e competências.

 

 

Como realizar projetos de impacto?

 

A gestão de projetos de alto impacto social reúne um conjunto de práticas e técnicas necessárias para o planejamento, execução, monitoramento e controle de desempenho. Um bom projeto é baseado em metodologias, estratégias e técnicas eficientes que asseguram que o objetivo seja alcançado da melhor forma possível, com poucos desvios e com redução de custos, visando um orçamento mais equilibrado e assertivo.

Durante o ciclo de vida de um projeto de impacto, existem 5 fases que garantem que todo projeto tenha um papel relevante de transformação, seja bem-sucedido no longo prazo e gere impactos positivos para os stakeholders e a sociedade onde está inserido. Conheça cada uma das fases.

 

  1. Identificação e Definição: Nesta fase, geralmente, as empresas que buscam investir no Social não possuem uma estratégia clara de atuação ou têm apenas uma ideia ou "norte" em que desejam atuar. Pela falta de informações detalhadas, a empresa se sente insegura em alocar recursos e esforços. Contudo, é nesta fase que as empresas mais pecam ao investir em um projeto sem alinhar ao planejamento estratégico e às práticas ESG.

  2. Configuração e Aprovação do Projeto: Nesta fase, é realizada a configuração do projeto com informações mais detalhadas, oferecendo uma base sólida para que o projeto avance de maneira sistemática. Sugiro utilizar a Teoria da Mudança como ferramenta fundamental para a aprovação de um investimento em um projeto de alto impacto. Muitas empresas buscam certificar-se de que estão fazendo um investimento coerente e utilizam essa ferramenta para isso.

  3. Planejamento: Esta fase contém um extenso nível de detalhes relacionados ao planejamento de cronograma, comunicação, cadeia de suprimentos, recursos humanos, sustentabilidade e encerramento do projeto.

  4. Implementação: Aqui ocorre a execução do projeto, garantindo que ele seja entregue no prazo, dentro do orçamento, do escopo e com o produto ou serviço da mais alta qualidade possível.

  5. Encerramento: É no encerramento que descrevemos como o projeto pretende evoluir após sua conclusão, garantindo ao mesmo tempo que o progresso, mesmo após sua finalização, caminhe em direção aos objetivos e impactos desejados.

 

 

Integrando o "S" à sua empresa

 

Agora que você está mais seguro em querer investir em projetos sociais e sabe o que é e como funciona a gestão de projetos de alto impacto social, vamos falar sobre como integrar o "S" ao planejamento estratégico e mostrar que sua empresa adota práticas sustentáveis e de impacto positivo.

 

Qual mudança quero deixar para o mundo?

 

A primeira ação é identificar o tema social em que deseja atuar. Sugerimos pensar de três formas: 1) ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), que são uma ótima referência; 2) Analisar com base nas externalidades existentes, ou seja, os impactos ambientais ou sociais positivos ou negativos indiretos gerados pela sua empresa; 3) Sinergias com o negócio da empresa. Por exemplo: uma empresa de fertilizantes investe em projetos sociais da agricultura familiar, pois ambos desejam levar mais alimentos para mais pessoas (ODS 1 e 2).

 

O que busco como investidor social privado?

 

Você deve ter estranhado eu dizer investir ao invés de doar, mas essa é a intenção: trazer uma nova forma de pensar sobre o "S" de ESG. Ser competitivo no mercado e contribuir para a preservação do planeta merece uma nova abordagem sobre o nosso tempo, dedicação e recursos financeiros. É importante saber qual é o nosso papel dentro desse contexto, se esperamos retorno ou não e qual tipo de retorno. Separamos aqui três tipos de perfis de investidores:

 

  1. Investidores filantrópicos: Empresas que doam por uma causa, não esperam nenhum tipo de retorno, seja financeiro ou de marca (até preferem não aparecer).

  2. Investidores de causas com retorno de marca: Empresas que se associam a uma causa por afinidade, não buscam retorno financeiro, mas associam sua marca à causa.

  3. Investidores executores: Empresas que absorvem a execução do projeto social, criam seus escritórios, Institutos ou Fundações para gerenciar a execução dos próprios projetos ou de forma híbrida, terceirizando em parcerias com outras iniciativas sociais. Buscam potencializar impactos como geração de renda, redução de impactos ambientais ou compensação ambiental, melhoria no relacionamento com a comunidade local, entre outros.

Empréstimos sociais: Empresas investem esperando retorno financeiro, seja o valor total investido ou parcial. O discurso nesse caso é investir pensando que quem irá receber conseguirá se sustentar e, após obter caixa e capital de giro, devolverá o valor investido, que será usado em outra iniciativa.

 

Agora que sua empresa definiu a mudança que deseja deixar no mundo, os motivos dessa escolha e a forma como deseja investir nessa mudança. No próximo tópico iremos abordar um tema fundamental para a longevidade dessa ação.

 

 

Como acompanhar a evolução do investimento social realizado?

 

A gestão de desempenho de projetos sociais é um dos grandes fatores que contribuem para o sucesso na relação Investidor x Investido. Como vimos acima, investidores executores e principalmente aqueles que possuem seus próprios Institutos e Fundações possuem recursos que possibilitam o acompanhamento e a “colheita” dos bons resultados obtidos. Por isso, é importante contar com especialistas em mensuração e gestão de desempenho e KPIs em ESG e sustentabilidade.

 

Mapear a cadeia de valor para identificar os impactos, criar indicadores e coletar dados, definir o escopo das metas e selecionar os KPIs são formas de integrar os indicadores de resultados na sua estratégia para o "S" do ESG na sua empresa e é por elas que irá acompanhar de forma sistemática a evolução do investimento social investido e os impactos gerados.

 

Nós da JOTC trabalhamos com a gestão inteligente dos dados, sistematizamos e monitoramos programas e projetos sociais com metas e planos de ação. Possuímos experiência de mais de 6 anos na execução de projetos sociais. Solicite um agendamento.

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